Desafio você a ficar três dias inteiros desconectado. Que tal? Sem os aplicativos de conversa, sem acesso a sites de músicas ou filmes em streaming. Facebook? Nem pensar. Não vale nem dar aquela famosa espiadinha no e-mail. É desconectado mesmo, viu.
E aí, será que você consegue? É bem provável que a maioria tenha tido calafrios só de ler o primeiro parágrafo, isso porque faz parte da grande parcela da população que carrega um carregador portátil por onde vai só para não correr o risco de ficar desconectado.
Isso porque nos sentirmos próximos de situações e pessoas o tempo todo virou a necessidade mais latente do ser humano.
Essa cultura transforma constantemente a forma como nos relacionamos com o mundo o tempo todo e isso inevitavelmente respinga em nossa relação com as pessoas que utilizam e/ou se identificam com nossos produtos.
Veja bem, na década de 1960, por exemplo, a comunicação era estabelecida 100% com foco na massa.
Acreditava-se que o mundo era habitado por pessoas que gostavam das mesmas coisas, que possuíam as mesmas necessidades e que pensavam da mesma forma. Por isso, a forma como as empresas se relacionavam com seu público era totalmente impessoal, fria e padronizada. Com o passar do tempo, veio uma nova compreensão em torno da comunicação e aos poucos passou-se a entender o óbvio: as pessoas gostam de conversar, gostam de ser bem tratadas, curtem um aperto de mão afetuoso e até mesmo, olha que loucura, que a chamem pelo nome!
Os tempos mudaram para a comunicação e as grandes marcas entenderam isso. Se por um lado temos um público adaptado a esta nova forma de relacionamento entre marca e consumidor, temos também ferramentas que nos possibilitam uma interação ainda maior com nosso público, além de tecnologias que nos ajudam a coletar, filtrar dados e por fim entender o que se passa na cabeça do nosso cliente.
Isso não é lindo?
Aqui neste post de blog, da forma como foi colocado no parágrafo anterior pode até parecer, mas é na prática que a coisa complica. Com um público mais exigente e super conectado, as empresas passam a ter desafios enormes que antes eram resolvidos com um anúncio no jornal, um spot no rádio e um material impresso para entregar aos que buscavam conhecer melhor os serviços que ofereciam. Relacionamento não era prioridade.
Hoje, o público está presente em 30 canais diferentes e cabe a você acompanhá-los. Porque se você não investir no seu relacionamento através de todos os canais disponíveis, o seu concorrente vai. Calma que a coisa fica ainda mais complicada. O público, que antes costumava ser fiel a marcas específicas, agora, busca a que melhor lhe satisfaz, e ainda faz questão de falar o que pensa da sua empresa para todo mundo através dos múltiplos canais aos quais tem acesso.
Neste contexto, você tem duas opções: ignorar estas mudanças, seguir apostando no mesmo modelo de relacionamento utilizado no século passado, ou olhar para os lados, enxergar essas mudanças como algo positivo para sua empresa e, junto com sua equipe, pensar em estratégias para aproximar a sua marca dos seus consumidores.
A pergunta escrita com marca texto na sua testa agora é “Ok, entendi. Mas e agora, por onde eu começo?”, posso vê-la daqui. Calma, ajudamos você. Neste processo todo de fortalecer laços com seu cliente, observe-o não como um espectador das suas ações e alguém que apenas absorve o que você cria, mas sim, como uma peça fundamental de todos os processos, que tem suas próprias opiniões, vontades e necessidades colocadas em primeiro plano. Para isso, você precisa de uma ajuda da tecnologia.
A AUTOMATIZAÇÃO CHEGA NO SETOR DE RELACIONAMENTO
Tudo começa com os registros de dados. Isso porque, sem ele, fica difícil de se comunicar com seus clientes. Seja para prospectar ou para gerenciar melhor o processo do pós-venda. Uma boa estratégia de relacionamento começa com um registro organizado e eficiente dos dados do seu público. Neste sentido, apostar em um CRM que integre controle de informações, agendas de visitas ou registros de contatos se torna uma mão na roda para o início do processo.
Trata-se de uma ferramenta que nunca deixará você “esquecer” do seu cliente. Importante lembrar que sem uma equipe preparada e sem uma cultura de valorização do seu público, de nada adiantam as melhores ferramentas. Dê espaço ao seu cliente, demonstre interesse em saber o que ele pensa da sua empresa, quais os processos que, na visão dele, deveriam ser melhorados. Leve seu cliente a sério e use a tecnologia para facilitar essa jornada.